segunda-feira, 30 de junho de 2008
Com o objetivo de promover ações responsáveis principalmente na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos sobre os recursos hídricos, ampliando os conhecimentos sobre os ecossistemas, na busca de uma convivência harmoniosa e saudável do ser humano com o ambiente, o Instituto Martim Pescador desenvolve esta atividade para os estudantes das Redes de ensino dos municípios da região que compõem a Bacia. Também realiza o reconhecimento na Bacia do Lago Guaíba, em projeto conjunto com a Superintendência de Portos e Hidrovias.
Este projeto proporciona um conhecimento sobre a situação ambiental do rio e ecossistemas associados, através de uma navegação ecológica orientada por biólogos, colocando os participantes em contato com o meio mostrando as condições encontradas e propondo discussões sobre a situação e ações que possam reverter o quadro existente. O Rio dos Sinos é hoje um dos mais impactados do Estado do Rio Grande do Sul e ao mesmo tempo forma uma das Bacias Hidrográficas mais importantes. No Vale dos Sinos estão inseridos 32 municípios, com uma população média em torno de 1.200.000 habitantes. Sendo este rio o principal recurso de fornecimento de água para esta população e, estando o mesmo com sua qualidade comprometida, faz-se necessário o conhecimento e a integração da comunidade com este ambiente para garantir a melhoria deste recurso e a manutenção do fornecimento de água de qualidade para toda esta população, refletindo assim numa melhor qualidade de vida a todos e uma melhor qualidade ambiental da região.
Durante a navegação, são trabalhados aspectos ambientais, históricos e sociais de toda a região do Vale dos Sinos. Todo grupo que navega com o barco Martim Pescador sempre recebe acompanhamento de técnico para orientações e explicações durante o percurso.
Inicialmente, são apresentados aspectos gerais da bacia, com apresentação de mapas, fotografias e dados numéricos. Após, inicia a saída, geralmente em direção a foz do rio (descendo), com um percurso de aproximadamente 1h 15min.
Fauna, flora, geologia, impactos ambientais, problemas sociais e conflitos de uso, são alguns dos temas discutidos durante a atividade. Além destes, sempre que possível, são sanadas dúvidas dos participantes e discutidos problemas por eles enfrentados em suas regiões de origem.
No retorno, ao encerrar a atividade, é feito um resgate do que foi visto e discutido, tentando fazer com que cada um faça sua reflexão se a situação está boa, ruim e principalmente o motivo de estar assim.
O Programa Navegação Ecológica não visa conscientizar, mas sim, sensibilizar para que a conscientização parta de cada um.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
A atividade do Projeto Escola SPH em Porto Alegre é realizada abordo do barco-escola Martim Pescador, embarcação construída exclusivamente para trabalhar com educação ambiental. Com capacidade de para 60 pessoas, o barco tipo catamarã tem licença da Marinha para navegar com crianças de qualquer idade. Porém, visando à maior segurança no cais do porto, o Projeto atende estudantes a partir da 4° série do Ensino Fundamental ou a partir dos dez anos de idade. O passeio de barco tem duração de 1h30; sai da primeira doca do cais Mauá do porto da Capital, segue em direção à área de operação portuária, o cais Navegantes, retorna passando por seis ilhas do Delta do Jacuí e o canal Maria Conga, que une as águas do lago Guaíba e rio Jacuí. Sai próximo à Usina do Gasômetro, costeando toda extensão do cais do porto até o local de partida. Durante todo o trajeto, os participantes recebem informações de forma prática e teórica com aula tipo interativa, com temas que abrangem as atividades portuárias, tipos de embarcações e suas funções, sinalização e linguagem náutica. E ainda, conteúdos sobre qualidade da água, formação geográfica dos recursos hídricos do RS, fauna e flora da região e noções sobre preservação do ambiente natural. Os temas hidroportuários são repassados por estagiários da SPH em formação nas áreas de Turismo e Comunicação-Social – treinados por técnicos da Autarquia. E os conteúdos ambientais são ministrados por estudantes e profissionais da Biologia, vinculados ao Instituto Martim Pescador.
Conteúdo:
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Ciências
Fracasso! G8 não assume metas contra o aquecimento global
Conforme previsto, a cúpula do G8 não foi além do óbvio. Na análise do Greenpeace, o término da reunião na Alemanha foi marcado pela falta de metas concretas dos sete países mais ricos do mundo e a Rússia para combater o aquecimento global.
A afirmação da cúpula sobre a necessidade de uma “redução substancial” da emissão dos gases de efeito estufa foi considerada redundante e vazia pelo Greenpeace, especialmente após a divulgação do relatório do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) no início deste ano. “Os últimos 15 anos nos ensinaram que compromissos voluntários simplesmente não funcionam, daí a importância das metas para o desenvolvimento de ações urgentes. Declarações vazias não ajudarão em nada”, lamenta Marcelo Furtado, diretor de campanhas do Greenpeace no Brasil.
|
|
|